APRENDIZAGENS PROFISSIONAIS COLABORATIVAS E O APOIO AO PROFESSOR INICIANTE NO CONTEXTO DE UM PROGRAMA PÚBLICO NO BRASIL
DOI:
10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2021.p152-172.id1008Palabras clave:
Programa Observatório da Educação. Parcerias universidade-escola. Aprendizagens colaborativas. Professor iniciante.Resumen
A aproximação da universidade com a escola básica por meio de parcerias tem sido evocada pelas políticas públicas como estratégia de apoio e de desenvolvimento profissional que favorecem as aprendizagens dos professores e a melhoria de sua formação. A proposta do artigo é descrever e analisar as aprendizagens profissionais colaborativas ocorridas no âmbito de um programa público denominado Observatório da Educação-Obeduc do Ministério da Educação do Brasil. Os dados aqui explorados fazem parte de um dos projetos aprovados e que integraram um projeto maior em rede. O objetivo desse projeto foi compreender os múltiplos olhares e contextos trazidos por professores iniciantes e experientes num processo de formação planejado por todos a partir de suas práticas e de suas necessidades em relação ao ensinar e aprender matemática. A partir de análise documental, serão analisados episódios selecionados no contexto do programa e que evidenciaram que conhecimentos e trocas podem se constituir em apoio para os que estão iniciando na carreira. O estudo mostra as repercussões positivas da parceria da universidade com a escola ao reunir professores dos diferentes segmentos da escola básica e professores e pesquisadores da universidade em um trabalho colaborativo estabelecido pelo diálogo e pelas necessidades dos professores no desenvolvimento do seu trabalho na escola. Pesquisar e analisar programas públicos como o aqui abordado mostram a efetividade do discurso e do sentido da política para os professores, pois é da sua compreensão que podem se tornar ou não intérpretes dessa política na prática.Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Citas
Ball, S.; Maguire, M.; Braun, A. (2016). Como as escolas fazem as políticas: atuação em escolas secundárias. Ponta Grossa: Editora UEPG.
Brasil. (2009). Decreto 6755, de 29 de janeiro de 2009. Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério. Diário Oficial da União. Brasília: Casa Civil da Presidência da República.
Calvo, Glória. (2014). Desarrollo profesional docente: el aprendizaje profesional colaborativo. In: Temas críticos para formular nuevas políticas docentes en América Latina y el Caribe: El debate actual. Santiago, Chile: Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. Oficina Regional de Educación para América Latina y el Caribe (OREALC/UNESCO Santiago), 112-153. Disponível em file:///C:/Users/denis/OneDrive/PUCSP/Disciplinas/Laurizete/Aula%204%20em%2031%20de%20mar%C3%A7o/Gloria%20Calvo.pdf Acesso em 31 mar 2020
Cavaco, Maria Helena. (1999). Oficio de professor: o tempo e as mudanças. In: Nóvoa, Antonio (org.). Profissão Professor. 2, ed. Porto: Editora Porto, 155-191.
Cochran-Smith, M. Lytle, S. L.(2002) Teacher Learning Communities. In: Encyclopedia of Education 2nd Edition. J. Guthrie (eds.). New York: Macmillan. 2002
Fiorentini, D. (et al) (2009). Práticas de formação e de pesquisa de professores que ensinam matemática. Campinas: Editora Mercado de Letras.
Freire, P.; Shor, I (2011) Medo e ousadia: o cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra.
Guarnieri, M. R. (2009). Pesquisas com professores no minício da escolarização. Araraquara:Junqueira&Marin Editores.
Hargreaves, A. (1998). Os professores em tempos de mudança. Lisboa:McGraw-Hill.
Imbernón, F. (2016) Qualidade do ensino e formação do professorado: uma mudança necessária. São Paulo:Cortez Editores.
Mukamurera, J.; Portelance, L.; Martineau, S. (2014). Développement et perséverance professionnels. Enjeux pour la profession et l’efficacité des systèmes éducatifs. In: Développement et Perséverance Professionnels dans l’Enseignement: oui, mais comment? Québec, Canadá: Presses Universitaires du Québec.
Mizukami, M. G. N. et al. (2002). Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar.
Nacarato, A.M. ; Moreira, K.G. (2019). A colaboração entre professoras como prática de formação parea ensinar matemática nos anos iniciais. In :Revista Educação Pública. Cuiabá, vol.28, n. 69, p. 767-791, set./dez.
Ochoa, Luis Antonio Reyes. (2011) Professores Principiantes e inserción a la docência. Preocupaciones, problemas y desafios. Tese (Doctorado in didáctica y organización de la educación) Universidad de Sevilla, Espanha: 2011
Oliveira, E. G. (2016) A formação do professor experiente no projeto OBEDUC e os reflexos em suas práticas a partir das percepções dos professores iniciantes. Dissertação de Mestrado. PPGEdu/ UFMT, 138fl.
Pérez-Gómes, A. I. (2001). A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre:ArtMed.
Tancredi, R.M.S.P. (2009) Aprendizagem da docência e profissionalização – elementos de uma reflexão. São Carlos:Coleção UAB – UFSCAR Pedagogia.
Tardif, M. Raymond, D. (2000). Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Revista Educ. Soc., ano XVI, no 73, dezembro, 209 – 243.
Tinti, D. S. (2016) Aprendizagens docentes situadas em uma comunidade de prática constituída a partir do OBEDUC. 260 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016.
Vaillant, D.; Marcelo Garcia, C. (2012). Ensinando a Ensinar: As quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: Editora UTFPR.
Vaillant, D. Directivos y comunidades de aprendizage docente: um campo em construcción. (2019). Revista Eletrônica de Educação. v. 13, n.1, p. 87-106, jan./abr.
Vygostky, L. S. (1998). A formação social da mente. 6. Ed. São Paulo:Martins Fontes.
Vonk, J.H.C.A (1996). Knowledge Base for Mentors of Beginning Teachers: Results of a DutchExperience. R. McBridge (ed.). Teacher Education Policy, London, Falmer Press, 112-134.
Ureta, C. V. de M. (2009). Competências del Professor-Mentor para el acompanhamento al profesorado principiante. Profesorado-Rev.de currículum y formación del professorado. Madri/Espanha, v. 13, n. 1, 209-229
Wenger, E. (2006) Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity. New York, USA: Cambridge University Press.
Brasil. (2009). Decreto 6755, de 29 de janeiro de 2009. Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério. Diário Oficial da União. Brasília: Casa Civil da Presidência da República.
Calvo, Glória. (2014). Desarrollo profesional docente: el aprendizaje profesional colaborativo. In: Temas críticos para formular nuevas políticas docentes en América Latina y el Caribe: El debate actual. Santiago, Chile: Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. Oficina Regional de Educación para América Latina y el Caribe (OREALC/UNESCO Santiago), 112-153. Disponível em file:///C:/Users/denis/OneDrive/PUCSP/Disciplinas/Laurizete/Aula%204%20em%2031%20de%20mar%C3%A7o/Gloria%20Calvo.pdf Acesso em 31 mar 2020
Cavaco, Maria Helena. (1999). Oficio de professor: o tempo e as mudanças. In: Nóvoa, Antonio (org.). Profissão Professor. 2, ed. Porto: Editora Porto, 155-191.
Cochran-Smith, M. Lytle, S. L.(2002) Teacher Learning Communities. In: Encyclopedia of Education 2nd Edition. J. Guthrie (eds.). New York: Macmillan. 2002
Fiorentini, D. (et al) (2009). Práticas de formação e de pesquisa de professores que ensinam matemática. Campinas: Editora Mercado de Letras.
Freire, P.; Shor, I (2011) Medo e ousadia: o cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra.
Guarnieri, M. R. (2009). Pesquisas com professores no minício da escolarização. Araraquara:Junqueira&Marin Editores.
Hargreaves, A. (1998). Os professores em tempos de mudança. Lisboa:McGraw-Hill.
Imbernón, F. (2016) Qualidade do ensino e formação do professorado: uma mudança necessária. São Paulo:Cortez Editores.
Mukamurera, J.; Portelance, L.; Martineau, S. (2014). Développement et perséverance professionnels. Enjeux pour la profession et l’efficacité des systèmes éducatifs. In: Développement et Perséverance Professionnels dans l’Enseignement: oui, mais comment? Québec, Canadá: Presses Universitaires du Québec.
Mizukami, M. G. N. et al. (2002). Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar.
Nacarato, A.M. ; Moreira, K.G. (2019). A colaboração entre professoras como prática de formação parea ensinar matemática nos anos iniciais. In :Revista Educação Pública. Cuiabá, vol.28, n. 69, p. 767-791, set./dez.
Ochoa, Luis Antonio Reyes. (2011) Professores Principiantes e inserción a la docência. Preocupaciones, problemas y desafios. Tese (Doctorado in didáctica y organización de la educación) Universidad de Sevilla, Espanha: 2011
Oliveira, E. G. (2016) A formação do professor experiente no projeto OBEDUC e os reflexos em suas práticas a partir das percepções dos professores iniciantes. Dissertação de Mestrado. PPGEdu/ UFMT, 138fl.
Pérez-Gómes, A. I. (2001). A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre:ArtMed.
Tancredi, R.M.S.P. (2009) Aprendizagem da docência e profissionalização – elementos de uma reflexão. São Carlos:Coleção UAB – UFSCAR Pedagogia.
Tardif, M. Raymond, D. (2000). Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Revista Educ. Soc., ano XVI, no 73, dezembro, 209 – 243.
Tinti, D. S. (2016) Aprendizagens docentes situadas em uma comunidade de prática constituída a partir do OBEDUC. 260 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016.
Vaillant, D.; Marcelo Garcia, C. (2012). Ensinando a Ensinar: As quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: Editora UTFPR.
Vaillant, D. Directivos y comunidades de aprendizage docente: um campo em construcción. (2019). Revista Eletrônica de Educação. v. 13, n.1, p. 87-106, jan./abr.
Vygostky, L. S. (1998). A formação social da mente. 6. Ed. São Paulo:Martins Fontes.
Vonk, J.H.C.A (1996). Knowledge Base for Mentors of Beginning Teachers: Results of a DutchExperience. R. McBridge (ed.). Teacher Education Policy, London, Falmer Press, 112-134.
Ureta, C. V. de M. (2009). Competências del Professor-Mentor para el acompanhamento al profesorado principiante. Profesorado-Rev.de currículum y formación del professorado. Madri/Espanha, v. 13, n. 1, 209-229
Wenger, E. (2006) Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity. New York, USA: Cambridge University Press.
Descargas
Publicado
09-05-2021
Métricas
Visualizações do artigo: 242 PDF downloads: 197
Cómo citar
Ferragut Passos, L. (2021). APRENDIZAGENS PROFISSIONAIS COLABORATIVAS E O APOIO AO PROFESSOR INICIANTE NO CONTEXTO DE UM PROGRAMA PÚBLICO NO BRASIL. PARADIGMA, 42(e2), 152–172. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2021.p152-172.id1008
Número
Sección
Artículos