LA ENSEÑANZA DE LAS MATEMÁTICAS Y LA EVALUACIÓN EXTERNA A GRAN ESCALA EN UNA ESCUELA DE EDUCACIÓN BÁSICA DE CEARÁ: UN REGISTRO HISTORIOGRÁFICO EN TIEMPO PRESENTE
DOI:
10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2022.p848-869.id1255Palabras clave:
Enseñanza de las matemáticas, Evaluación externa, La historiografía, Historia del tiempo presenteResumen
Las evaluaciones externas a gran escala se han ampliado considerablemente en los últimos años y, como consecuencia, algunas prácticas de los profesores que enseñan matemáticas han sufrido algún tipo de impacto. Además, la investigación sobre la evaluación de las Matemáticas es escasa y requiere una mayor reflexión. El presente artículo tiene como objetivo presentar parte de los resultados y discusiones de una investigación de Maestría Profesional en desarrollo que tiene como principal objetivo hacer un registro historiográfico de las relaciones entre las prácticas pedagógicas de los profesores que enseñan Matemáticas en una escuela pública del Estado de Ceará/Brasil y las evaluaciones externas a gran escala. La metodología empleada se llevó a cabo mediante elementos de dominio de la interfaz de la Historia de la Educación Matemática (HEM) y la Historia del Tiempo Presente (HTP), de enfoque cualitativo y combinada con los procedimientos metodológicos de investigación de la observación participante y las entrevistas semiestructuradas. En nuestras observaciones, notamos una intensa agenda de evaluaciones externas dentro de la escuela y que este modelo está culturalmente establecido. Asimismo, realizamos tres entrevistas semiestructuradas a profesores que imparten matemáticas en esta escuela, y a través de la intertextualidad contenida en la aprehensión de significados en el discurso de los sujetos, interconectados con el contexto en el que se insertan, nos dimos cuenta de que el incremento de estas evaluaciones genera un fuerte clima de tensión, y que éste proviene de presiones y cargas en las jerarquías. A través del análisis, deducimos que este "clima" está motivado principalmente por la distancia entre los profesores y la evaluación externa a gran escala, así como por la ausencia de formación específica. Por lo tanto, observamos la existencia de un abanico de posibilidades para planificar acciones dirigidas al proceso de estas evaluaciones.Descargas
Citas
ABIB, G.; HOPPEN, N.; JUNIOR, P. H. Observação participante em estudos de administração da informação no Brasil. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 53, n. 6, p. 604-616, nov./dez. 2013.
BECHER, E. L.; JUSTO, J. C. R. Prova Brasil de matemática na perspectiva de professores que ensinam matemática: Quais caminhos? Quais possibilidades? Revista Paradigma, Vol. XL, n. Extra 1, p. 150-181, 2019.
BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. 6. ed. Belo Horizonte: Autêntica. 2019.
BURIASCO, R. L. C. de; SOARES, M. T. C. Avaliação de sistemas escolares: da
classificação dos alunos à perspectiva de análise de sua produção matemática. In: VALENTE, W.R. et al. (org.). Avaliação em Matemática: história e perspectivas atuais. 2. ed. Campinas: Papirus, 2010.
CRESWELL, Jonh W. Projeto de Pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo, misto. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
DENCKER, A. de. F. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. 4. ed. São Paulo: Futura, 2000.
DOSSE, François. História do tempo presente e Historiografia. In: LAPUENTE, R. S.; GANSTER, R.; ORBEN, T. A. (org.). Diálogos do Tempo Presente: historiografia e história.1. ed. Porto Alegre: Editora Fi, 2017.
GARNICA, A. V. M.; SOUZA, L. A. de. Elementos de história da educação matemática. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. (Coleção PROPG Digital – UNESP). Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/109211 Acesso em: 24 mar. 2021.
LAVILLE, Cristian; DIONNE, Jean. A Construção do Saber: Manual de Metodologia da Pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Ed. Unicamp, 1994.
LOHN, R. L.; CAMPOS, E. C. de. Tempo Presente: entre operações e tramas. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 10, n. 24, 2017.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e preposições. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
MORAIS, M. B.; GARNICA, A. V. M. Da duração situada: um estudo sobre historiografia, espaço e Educação Matemática. REVMAT, Florianópolis, v. 11, p. 77-95, 2016.
PAVANELLO, R. M.; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em Matemática: algumas considerações. Estudos em Avaliação Educacional, v. 17, n. 33, jan./abr, 2006.
PINTO, N. B. Cultura escolar e práticas avaliativas: uma análise das provas de matemática do exame de admissão ao ginásio. In: VALENTE, W.R. et al. (org.). Avaliação em Matemática: história e perspectivas atuais. 2. ed. Campinas: Papirus, 2010.
RUIZ, E. M. S. D.; FARIA, M. B. A intertextualidade no gênero resenha. Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, SC, v. 12, n. 1, p. 99-128, jan./abr, 2012.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VALENTE, W. R. Apontamentos para uma história da avaliação matemática. In: VALENTE, W.R. et al. (org.). Avaliação em Matemática: história e perspectivas atuais. 2. ed. Campinas: Papirus, 2010.
VARGAS, M. C.; RAMOS, M. G. Análise do desempenho em Matemática dos alunos do Ensino Médio: a avaliação externa como base. In: BORGES, R. M. R.; FILHO, J. B. da R.; BASSO, N. R de S. (org.). Avaliação e interatividade na educação básica em ciências e matemática. 1. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.
Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 162 PDF downloads: 195