Pedagogias e Pedagogos: tessituras de uma práxis de invisibilidade e transformação
DOI:
10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2024.e2024008.id1553Palavras-chave:
Pedagogia., Formação., Atuação profissional.Resumo
O presente artigo discute a natureza do trabalho do pedagogo a partir de uma análise histórica da constituição da profissão, bem como de um olhar crítico sobre os processos de formação no Brasil ao longo dos últimos séculos. Além disso, debate sobre os espaços de atuação profissional dos egressos do curso de Pedagogia, refletindo sobre suas especificidades formativas, singularidade de saberes e campos de inserção profissional para além das instituições escolares. Por fim, são relatados os resultados de uma investigação qualitativa, de natureza aplicada, com finalidade exploratória, realizada com pedagogos da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, Brasil, a respeito de como se percebem e são valorizados/desvalorizados em seu exercício profissional dos pontos de vista social e formativo. Como conclusão, emerge o paradoxo do autorreconhecimento e valorização em termos de conhecimentos e competências específicas em contraposição a um sentimento importante de desvalia e invisibilidade social. Diante de tamanha contradição, é necessário que se reflita sobre as limitações formativas que envolvem o pedagogo, mas, também, que se reconheça a sua condição de singularidade e autoridade quando a ação laboral envolve processos de transformação, ensino e aprendizagem individuais e coletivos.Downloads
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