ENSEÑANZA SECUNDARIA PROFESIONAL BRASILEÑA: ESTRATEGIAS POLÍTICAS, CURRÍCULO Y LA FORMACIÓN DE LOS/LAS ESTUDIANTES

Autores/as

DOI:

10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2022.p691-712.id1289

Palabras clave:

Trabajo y Educación, Enseñanza Profesional, Reforma de la Enseñanza Secundaria

Resumen

Ese estudio tiene el materialismo histórico como referencia, y su objetivo es entender, desde los documentos y currículos brasileños, posibles desdoblamientos de las reformas actuales en los cursos de Enseñanza Secundaria Profesional, así como sus consecuencias para la formación humana. Los prejuicios que la reforma de la Enseñanza Secundaria Técnica y Profesional de 2017 trae para los jóvenes se quedan evidentes con el currículo propuesto. Él encuentra la lógica productivista y meritocrática, responsabilizando lo que eligen los propios individuos por el suceso o fracaso que tienen, además de abrir el financiamiento público para el sector privada. Cuando las habilidades sugeridas en el referencial del estado de Paraná para la educación profesional son analizadas, la profundización de los determinantes del capital y sus demandas son comprobadas, pues que el objetivo es que el trabajador se ajuste al mercado de trabajo o a la propia falta de una posición, y que cumpla su deber como ciudadano. El estudio infiere que la profundización de la lógica productivista en los currículos educacionales ha sido el lema de las reformas, demostrando su ajustamiento con las necesidades del capital mundializado, cuyas contradicciones se desvelan y se exacerban, exigiendo intensificar a captura de la subjetividad del trabajador.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rita de Cássia Pizoli, Universidade Estadual do Paraná

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora do Colegiado de Pedagogia na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus Paranavaí. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho e Educação da Sociabilidade e Capital (GEPTESC): http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/271903

Verônica Francine de Souza Amorim, Universidade Estadual do Paraná

Licencianda em Pedagogia pela   Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus Paranavaí. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho e Educação da Sociabilidade e Capital (GEPTESC): http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/271903

Neide de Almeida Lança Galvão Favaro, Universidade Estadual do Paraná

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora do Colegiado de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar (PPIFOR), na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus Paranavaí. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho e Educação da Sociabilidade e Capital (GEPTESC): http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/271903. Pesquisadora do Grupo de Estudos Capital, Trabalho e Educação (GECATE): http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/52985

Priscila Semzezem, Universidade Estadual do Paraná

Mestre em Serviço Social e Política Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutoranda em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora do Colegiado de Serviço Social da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus Paranavaí. Vice-Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho e Educação na Sociabilidade do Capital (GEPTESC): http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/271903

Citas

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009.

BELTRÃO, T. Reforma tornou ensino profissional obrigatório em 1971. Senado notícias, online, 2017. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/03/03/reforma-do-ensino-medio-fracassou-na-ditadura. Acesso em: 16 mar. 2022.

BRASIL. Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997. Brasília: MEC, 1997. Disponível em: http://normativos.confea.org.br/downloads/2208-97.pdf. Acesso em: 11 fev. 2022.

BRASIL. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Brasília: MEC, 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm. Acesso em: 05 mar. 2022.

BRASIL. Decreto nº 20.158, de 30 de junho de 1931. Organiza o ensino comercial, regulamenta a profissão de contador e dá outras providências. Rio de Janeiro: Governo Provisório da República, 1931. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-20158-30-junho-1931-536778-republicacao-81246-pe.html. Acesso em: 20 jan. 2022.

BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Casa Civil, 1961. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 20 jan. 2022.

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1° e 2º Graus, e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 1971. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 15 fev. 2022.

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Casa Civil, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 16 fev. 2022.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o decreto-lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília: Casa Civil, 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm. Acesso em: 05 fev. 2022.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 4, de 17 de dezembro de 2018. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. 2018. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 04 fev. 2022.

CIAVATTA, M.; RAMOS, M. A “era das diretrizes”: a disputa pelo projeto de educação dos mais pobres. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 49, p. 11-37, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/nDS3v6XBFdjG3jQGLRk687m/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 jan. 2022.

COSTA, M. A.; COUTINHO, E. H. L. Educação Profissional e a reforma do Ensino Médio: Lei nº 13.415/2017. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 43, n. 4, p. 1633-1652, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/2175-623676506. Acesso em: 16 jan. 2022.

CUNHA, L. Ensino profissional, o grande fracasso da ditadura. Cadernos de Pesquisa, v. 44, n. 154, p. 912-933, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/sNXBnvvBY84RY7bJdpt7bmb/abstract/?lang=pt. Acesso em: 23 jan. 2022.

DIAS, R. E.; LOPES, A. C. Competências na formação de professores no Brasil: o que (não) há de novo. Educ. Soc., v. 24, n. 85, p. 1155-1177, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v24n85/a04v2485.pdf. Acesso em: 21 jan. 2022.

FERRARI, H. Brasil fecha 2021 com 12 milhões de desempregados, diz IBGE. Poder 360, online, 24 fev. 2022. Disponível em: https://www.poder360.com.br/economia/brasil-fecha-2021-com-12-milhoes-de-desempregados-diz-ibge/. Acesso em: 28 mar. 2022.

FERRETTI, C. J.; SILVA, M. R. Reforma do ensino médio no contexto da Medida provisória no 746/2016: estado, currículo e disputas por hegemonia. Educ. Soc., v. 38, n. 139, p. 385-404, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/LkC9k3GXWjMW37FTtfSsKTq/abstract/?lang=pt. Acesso em: 12 fev. 2022.

HARVEY, D. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992.

LOPES, C. B.; BORTOLOTO, C. C.; ALMEIDA, S. V. Ensino Médio: trajetória histórica e a dualidade educacional presente nas diferentes reformas. Perspectiva, v. 34, n. 2, p. 555-581, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2016v34n2p555. Acesso em: 22 fev. 2022.

MARX, K. (1985). O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural.

NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação do Paraná. Deliberação CEE/PR nº 04, de 29 de julho de 2021. Institui as Diretrizes Curriculares Complementares do Ensino Médio e o Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná. Curitiba: CEE/PR, 2021. Disponível em: https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2021-08/referencial_curricular_novoem_11082021.pdf. Acesso em: 20 fev. 2022.

RAMOS, M. Concepção do Ensino Médio Integrado. Curitiba: SEED/Departamento de Educação e Trabalho, 2007. Disponível em: https://tecnicadmiwj.files.wordpress.com/2008/09/texto-concepcao-do-ensino-medio-integrado-marise-ramos1.pdf. Acesso em: 04 out. 2021.

RIBEIRO, M. L. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez/Autores associados, 1992.

Descargas

Publicado

25-09-2022

Métricas


Visualizações do artigo: 107     PDF downloads: 97

Cómo citar

Cássia Pizoli, R. de, Souza Amorim, V. F. de ., Lança Galvão Favaro, N. de A. ., & Semzezem, P. . (2022). ENSEÑANZA SECUNDARIA PROFESIONAL BRASILEÑA: ESTRATEGIAS POLÍTICAS, CURRÍCULO Y LA FORMACIÓN DE LOS/LAS ESTUDIANTES. PARADIGMA, 43(3), 691–712. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2022.p691-712.id1289

Número

Revista Paradigma 43 (Edición Temática 3); Septiembre de 2022

Sección

Artículos