Neoextrativismo no triângulo do lítio, alterações ambientais e lutas comunitárias

Autores/as

DOI:

10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2025.e2025006.id1597

Palabras clave:

Neoextrativismo, Neoconstitucionlismo, Lítio, Movimentos socioambientais

Resumen

Vincula-se o ciclo neoextrativista da exploração de lítio na América Latina com as lutas do giro ecoterritorial e a demanda pelos direitos instituídos nas novas constituições da região a partir do fim do século XX. O método de pesquisa se guia pelo materialismo histórico e os procedimentos metodológicos partem da pesquisa qualitativa: revisão da literatura e análise textual discursiva, comparando contextos similares de exploração mineradora encontrados em dois artigos tratando do Equador e do México, fornecendo bases para a análise das lutas indígenas que apenas começam nas salinas. Percebe-se que, além da alteração dos ecossistemas das salinas, a população invisibilizada que habita nelas e depende delas também sofre mudanças em sua organização social, cultural e econômica, dependendo da efetivação de seus direitos constitucionais de participação e reconhecimento para sua proteção e a preservação do ambiente onde vive. Salienta-se o papel dos movimentos socioambientais indígenas, especialmente em conjunto com o ecofeminismo, na constituição de um espaço de participação, como prometido durante a onda neoconstitucionalista.

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Biografía del autor/a

Bibiana Xerri, Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Assistente Social, Mestra em Direito pela Universidade de Caxias do Sul, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS.

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Publicado

20-01-2025

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Cómo citar

Xerri, B. (2025). Neoextrativismo no triângulo do lítio, alterações ambientais e lutas comunitárias. PARADIGMA, 46(1), e2025006. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2025.e2025006.id1597

Número

Sección

Artículos