Uma investigação sobre as questões de gênero nos Projetos Pedagógicos dos Cursos das Licenciaturas em Matemática em Mossoró-RN

Autores/as

DOI:

10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2025.e2025020.id1610

Palabras clave:

Formação de professores, Currículo, Gênero, Educação Matemática

Resumen

Esta pesquisa intentou analisar se e como os Projetos Políticos dos Cursos das Licenciaturas em Matemática ofertados por instituições públicas no município de Mossoró-RN, Brasil, abordam aspectos relacionados à temática de gênero. Foram levadas em consideração as características esperadas dos futuros docentes a serem formados, as ementas dos componentes curriculares obrigatórios e optativos, assim como as referências bibliográficas das referidas disciplinas. Encontrou-se uma carência de disciplinas obrigatórias abordando o tema em questão e, mais ainda, uma lacuna em relação às questões de gênero nas referências utilizadas nas disciplinas. Embora os cursos apresentem alguns componentes optativos ligados às questões de gênero e falem diretamente sobre isso, claramente essa discussão ainda não é tida como prioridade dentre as temáticas abordadas na formação de professores de Matemática nas instituições públicas do município de Mossoró/RN.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sabrina Loiola de Morais, UERN

Mestre em Ensino (PosEnsino - UERN/UFERSA/IFRN). Docente temporária do Departamento de Matemática (UERN), Mossoró, RN, Brasil. Endereço para correspondência: Avenida Presidente Dutra, 1142, Apto. 102, Alto de São Manoel, Mossoró, RN, Brasil, CEP: 59628-000.

Marcelo Bezerra de Morais, UERN

Doutor em Educação Matemática (Unesp). Docente da Faculdade de Educação e do PosEnisno (UERN/UFERSA/IFRN), membro do Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem), Mossoró, RN, Brasil. Endereço para correspondência: Rua Joaquim Afonso, nº 08, casa 95, Planalto 13 de maio, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil, CEP: 596315-450.

Citas

AQUINO, J. G. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 10a ed. São Paulo: Summus, 1998.

BASTOS, V. C. Gênero na formação inicial de docentes de Biologia: uma Unidade Didática como possível estratégia de sensibilização e incorporação da temática no currículo. 2013. 210 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013.

BIESDORF, R. K.; WANDSCHEER, M. F. Arte, uma necessidade humana: função social e educativa. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 7, n. 1, 2012. Disponível em: https://revistas.ufj.edu.br/rir/article/view/20333. Acesso em: 18 out. 2024.

BORGES, L.; DEODATO, A. A. . “Por que que tem que ser um garoto que adora brincar com os números?”: ponderações sobre práticas sexistas em questões de Matemática do Enem. Boletim GEPEM, [s. l.], n. 83, p. 239–264, 2023. DOI: 10.4322/gepem.2023.020. Disponível em: https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/808. Acesso em: 27 set. 2024.

BRASIL. Casa Civil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, [1996]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 17 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior [...] e para a formação continuada. Brasília: Ministério da educação, [2015]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=136731-rcp002-15-1&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 17 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES 1.302/2001, de 06 de novembro de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília: Ministério da educação, [2001]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=180051-pces1302-01&category_slug=abril-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 17 jan. 2023.

CÉSAR, M. R. A. Gênero, sexualidade e educação: notas para uma "Epistemologia". Educar Em Revista, n. 35, p. 37–51, 2009.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996

GENTLE, I. M.; ZENAIDE, M. N. T.; GUIMARÃES, V. M. G. Gênero, diversidade sexual e educação: conceituação e práticas de direito e políticas públicas. João Pessoa: UFPB, 2008.

GUSE, H.; WAISE, T.; ESQUINCALHA, A. O que pensam licenciandos(as) em matemática sobre sua formação para lidar com a diversidade sexual e de gênero em sala de aula? Revista Baiana de Educação Matemática, [S. l.], v. 1, p. 1-25, 2020.

GUSMÃO, N. et al. Diversidade, Cultura e Educação. São Paulo: Biruta, 2009.

HOOKS, B. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. 1ª Ed. São Paulo: elefante, 2020.

IFRN. Projeto pedagógico do curso superior de licenciatura em Matemática Presencial. Mossoró: 2018. Disponível em: https://portal.ifrn.edu.br/ensino/cursos/cursos-de-graduacao/licenciatura/licenciatura-plena-em-matematica/view. Acesso em: 10 jan. 2023.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

MOREIRA, F. R. G.; GONÇALVES, R. C. N. L. Mulher(es) e/na EJA: questões para refletir. Pensar a Educação em Pauta, 19 mar. 2021. Disponível em: https://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/mulheres-e-na-eja-questoes-para-refletir/. Acesso em: 12 jan. 2023.

MOREIRA, M. A; ROSA, P. R. Pesquisa em Ensino: métodos qualitativos e quantitativos. 2ª ed. Porto Alegre, 2016.

PARO, V. H. Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

PIMENTA, S. G; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, v. 3, n. 3-4, p. 5-24, 2005/2006.

REIS, W. S.; ESQUINCALHA, A. C. Por uma virada sociopolítica: a importância da discussão sobre gêneros e sexualidades nas aulas e na pesquisa em (educação) matemática. In: ESQUINCALHA, A. C. (org.). Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática tensionamentos e possibilidades. Brasília, DF: SBEM Nacional, 2022. p. 61-82.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, [S. l.], v. 20, n. 2, 2017. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 18 out. 2024.

SOUZA, J. A. M. Arte, representatividade e historiografia: algumas questões. Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 14–27, 2023. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/44477. Acesso em: 18 out. 2024.

STREY, M. (org.). Gênero e Cultura: questões contemporâneas. Porto Alegre: EDIPURS, 2004.

UERN. Projeto Pedagógico: Licenciatura em Matemática. Mossoró: 2020. Disponível em: http://fanat2.uern.br/dme/index.php/ppc-dme. Acesso em: 10 jan. 2023.

UFERSA. Projeto pedagógico do curso de licenciatura em Matemática na modalidade a distância. Mossoró: 2018. Disponível em: https://documentos.ufersa.edu.br/wp-content/uploads/sites/79/2018/07/DECISAO_CONSEPE_053_2018-anexo.pdf Acesso em: 10 jan. 2023.

Publicado

20-01-2025

Métricas


Visualizações do artigo: 37     PDF (Português (Brasil)) downloads: 21

Cómo citar

Morais, S. L. de, & Morais, M. B. de. (2025). Uma investigação sobre as questões de gênero nos Projetos Pedagógicos dos Cursos das Licenciaturas em Matemática em Mossoró-RN. PARADIGMA, 46(1), e2025020. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2025.e2025020.id1610

Número

Sección

Artículos