O ensino de derivada no secundário: o caso da professora Sofia
DOI:
10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2025.e2025007.id1598Palabras clave:
Conceito de derivada, Cálculo Diferencial, Ensino SecundárioResumen
A pesquisa[1] que deu origem a este texto investigou as características das práticas adotadas no ensino do conceito de derivada por uma professora de matemática do secundário em Portugal. A análise centrou-se na identificação da abordagem metodológica por ela utilizada em sala de aula. Os resultados mostram que os mediadores visuais simbólicos, gráficos e gestuais aparecem em todas as aulas; a narrativa é construída por meio de definições enunciadas e teoremas que são demonstrados, e que o livro didático adotado constitui forte apoio a narrativa. A abordagem do conceito de derivada é formalizada, com algum apelo à intuição. Concluímos que, nas aulas observadas, são percetíveis traços de commognition (uma combinação das palavras comunicação e cognição) proposta por Sfard. [1] A pesquisa contou com auxílio do CNPq.Descargas
Citas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CALVINO, I. Palomar. Tradução João Reis. São Paulo: Planeta De Agostini, 2001.
DOMINGOS, A. Compreensão de Conceitos Matemáticos Avançados: A Matemática no Início do Superior. Tese (Doutorado em Teoria e Desenvolvimento de Currículo) - Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia, Lisboa, 2005.
DOMINGOS, A. M. D. (2010). As normas sociomatemáticas e a aprendizagem da matemática. In XXI Seminário de Investigação em Educação Matemática (p. 202-213).
KIDRON, J. Calculus teaching and learning. In Stephen Lerman Encyclopedia of Mathematics Education. p. 69-74. Springer, 2014.
PARK, J. Is the derivative a function? If so, how do we teach it? Educ Stud Math, v.89, p. 233-250, abr. 2015.
NSEANPA, C.; GONZÁLES-MARTÍN, A. Mathematics teacher’s use of institutional resources to teach derivatives. The Case of Cameron. Conference: Twelfth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education (CERME12), Italy, 2022. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/359919090_Mathematics_teachers'_use_of_institutional_resources_to_teach_derivatives_The_case_of_Cameroon. Acesso em: 13 jun. 2024.
RAPOSO, D.; GOMES, L. Expoente 11. Matemática A. Lisboa: Asa, 2023.
SHULMAN, L. S. Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma. Cadernoscenpec, v.4, n.2, p.196-229, 2014.
SHULMAN, L. S.; SHULMAN, J. (2016). Como e o que os professores aprendem: uma perspectiva em transformação. Cadernoscenpec. São Paulo, v.6, n.1, p.120-142, jan./jun., 2016.
SFARD ; KIERAN , C. Cognition as communication: rethinking learning-by-talking through multi-faceted analysis of students’mathematical interactions. Mind, Culture, and Activity, 8(1), p. 42-76, 2001.
SFARD, A. Introduction to thinking as communication. TMME, v. 5 (2&3), p. 429-435, 2008a. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/357123327. Acesso em: 23 maio 2024.
SFARD, A. Thinking as communicating: human development, the growth of discourses, and mathematizing. Cambridge University Press, 2008b.
YACKEL, E.; E COBB, P. Sociomathematical norms, argumentation, and autonomy in mathematics. Journal for Research in Mathematics Education, v. 27(4), p. 458-477, 1996.
Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 17 PDF (Português (Brasil)) downloads: 13
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Circe Mary Silva da Silva, António Domingos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.