[Re]pensando o currículo de formação de professores de Matemática do 1º ciclo do ensino secundário angolano em uma dimensão cultural sob olhar da Etnomatemática
DOI:
10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2023.p237-257.id1450Palabras clave:
Currículo, Formação de professores de Matemática, contextualização cultural, EtnomatemáticaResumen
Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o currículo de formação de professores do 1º ciclo de ensino secundário angolano, com destaque ao de Matemática, buscando identificar as condições que concorrem para a superação das insuficiências registradas durante os últimos anos no sistema de educação angolano, bem como as aberturas que permitem o diálogo entre as diferentes culturas angolanas como fator determinante na otimização de oportunidades de aprendizagens em sala de aulas, com vista a obtenção de caminhos que valorizam o contexto sociocultural do aluno. Para tal, nos servimos de um estudo reflexivo-teórico, pois tratou de apreciar criticamente o referido currículo e documentos conexos. Para a análise da literatura que sedimentou o rigor científico do referido estudo, nos servimos da pesquisa documental e bibliográfica, com enfoque qualitativo, de natureza exploratória e descritiva. Os resultados da reflexão revelam uma falta de inclusão cultural, o que levou os autores a apontar caminhos de contextualização pela via da Etnomatemática.Descargas
Citas
ARAÚJO, O. H. A.; MARTINS, E. S. Estágio curricular supervisionado como práxis: algumas perguntas e possíveis respostas. Reflexão e Ação, 28 (1), 191-203, 2020.
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei nº. 13/01 de 31 de dezembro de 2001. Lei de Base do Sistema de Ensino de Angola nº 17/16. Diário Oficial da República de Angola: I série – nº 65. Luanda: Imprensa Nacional – E.P, 2001.
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei nº. 17/16 de 7 de outubro de 2016. Lei de Base do Sistema de Ensino de Angola nº 17/16. Diário Oficial da República de Angola: I série – nº 170. Luanda: Imprensa Nacional – E.P, 2016.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 70ª Edição, São Paulo. Almedina Brasil, 2016.
CAMBUTA, A. J. Y. Um olhar sobre as práticas de leitura dos estudantes do primeiro ano da escola superior pedagógica do Bié-Angola. 226f. Tese (Doutorado em Educação) – Unesp Marilha, São Paulo, 2021.
CONDÉ, M. L. L. As teias da razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade moderna. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2004.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte, Autêntica, 2001.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática. Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte, 2007.
D’AMBROSIO, U. O Programa Etnomatemática: uma síntese/The Ethnomathematics Program: A summary. Acta Scientiae, 10(1), 07-16, 2008.
DA SILVA NETO, T. J. A. História da Educação e Cultura de Angola: grupos nativos, colonização e a independência. Zaina editores, 2010.
BERNARDI, L. T.; CALDEIRA, A. D. Educação escolar indígena, matemática e cultura: a abordagem etnomatemática. Revista Latinoamericana de Etnomatemática Perspectivas Socioculturales de la Educación Matemática, 4(1), 21-39, 2011.
FOCOULT, M. Em defesa da sociedade: curso no College de France (1975-1976). 3. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GERDES P. (1994). Geometria Sona: Reflexões sobre uma tradição de desenho em povos da África ao sul do Equador. V. 3. Instituto Superior Pedagógico. Maputo, Moçambique, 1994.
GINSBURG, H. Poor children, African mathematics, and the problem of schooling. Educational Research Quarterly, 1978.
GRUNDY, S. Producto o praxis del currículo. Madrid: Morata, 1998
INIDE. Programa de Matemática: formação de professores do I Ciclo do ensino secundário. Luanda, LDA. 2004.
KNIJNIK, G.; WANDER, F.; GIONGO, I. M.; DUARTE, C. G. Etnomatemática em movimento. Belo Horizonte, 2012.
MARTINS, E. S. Formação contínua e práticas de leitura: o olhar do professor dos anos finais do ensino fundamental. 190f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014.
PACHECO, R. J. P.; MIRANDA, L. C. B.; ÑACATO, J. C. M.; VÁSQUE, S. J. B. Educación Física Interdisciplinaria ecuatoriana en el contexto dela covid-19. Acción, 17, 2021.
RADFORD, L. Teorias da objetivação: uma perspectiva Vygostskiana sobre conhecer e vir a ser no ensino e aprendizagem da matemática. Ed. Livraria da Física, 2021.
RODRIGUES, J.; OREY, D. C.; ROSA, M. Propondo as trilhas de matemática como uma ação pedagógica para a (re) descoberta do conhecimento matemático fora das salas de aula. TANGRAM-Revista de Educação Matemática, , 4(1), 24-45, 2021.
ROSA, M.; OREY, D. C. O campo de pesquisa em etnomodelagem: as abordagens êmica, ética e dialética. Educação e Pesquisa, 38, 865-879, 2012.
VIEIRA, F. Pontes (in)visíveis entre a teoria e prática na formação de professores. In: Paraskeva, J. M., Hypólito A. M. & Gandim. L. A. (org). O currículo sem fronteiras: Por uma educação crítica e emancipatória, Vol 3, pp. 341-367. Edições Pedago, LDA. Portugal, 2020.
SACRISTÁN, J. G. O Currículo-: Uma Reflexão sobre a Prática. Penso Editora, 2000.
SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. O que significa o currículo. Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 16-35, 2013.
Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 317 PDF downloads: 113